quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

lua de ontem










a lua ontem tava lindalindalinda e foi a penúltima noite do ano. tinha hora que parecia lua de lobisomem. fotos lá do CETE. a libélula morou lá em casa por uns dias enquanto durou a vida todaplenaefeliz dela. libélulas se sentem atraídas pela luz da lua!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"Piés para qué los quiero si tengo alas pa' volar''. - Frida Kahlo

Frida Kahlo nasceu a 6 de Julho de 1907 na Cidade do México. A sua vida, recheada de tragédias e dramas, foi o principal ponto de partida da sua obra, inspirando-a e marcando-a de forma incontornável. A obra torna-se, então, indissociável do seu percurso biográfico, logo de relevância crucial para perceber toda a fantástica e reconhecida obra de Kahlo. O local onde nasceu, onde passou a maior parte da sua vida e onde viria a morrer, a Casa Azul, marcou-a claramente, rodeada de florestas luxuriantes e ídolos pré-colombianos. Aí viveu com Diego Rivera, famoso muralista mexicano, com quem casou em 1929; e aí deu aulas aos seus alunos de pintura, “Los Fridos”.Logo aos 6 anos, vítima de pólio, foi afetada fisicamente ao ficar com a perna direita mais magra que a outra. No entanto, e já na escola preparatória, Kahlo mostrava um acentuado espírito inconformista e de rebelião, liderando grupos de jovens contestadores, o que anunciava a sua dureza e severidade de espírito em contraste com a sua (de futuro, ainda pior) debilidade física. De fato, aos 18 anos foi marcada por uma maior tragédia, ao sofrer um grave acidente rodoviário quando viajava num autocarro: partiu a coluna, o pescoço, várias costelas, o pélvis, a perna direita teve 11 fraturas, o pé direito ficou deslocado e esmagado, e também um ombro se deslocou. O horror físico e psicológico resultante deste acidente é retratado de forma impressionante num dos seus mais famosos quadros: Teve que ficar hospitalizada durante mais de um mês, mas, e apesar da gravidade do acidente e das consequências futuras (inúmeras operações, fadiga acentuada, dores constantes), Kahlo conseguiu superar o acidente pela sua força de caráter, pela sua severidade de espírito, aliás bem visíveis nos seus muitos auto-retratos, de uma profundidade psicológica bem marcada.Foi, aliás, o fato de ter ficado presa a uma cama durante muito tempo, que a levou a pintar mais frequentemente como passatempo. Daí a fazer disso a sua profissão, foi um passo muito curto, facilmente dado pela utilização da pintura como uma forma de catarse, de purificação e libertação da alma, esta última constrangida por todos os dissabores da sua vida. Um amigo próximo, algum tempo depois do acidente de Kahlo e de esta ter voltado a andar, apresentou-a a Diego Rivera, vindo-se esta a revelar a relação mais importante e controversa da vida de Frida. De fato, o seu casamento com Rivera revelou-se um poço de fortes emoções, carregado de amor e ódio, de lealdade e traições, de contrastes, bem revelados na própria aparência física de ambos: o elefante e a pomba – ele, enorme e gordo; ela, magra e pequena. A influência de Rivera na obra de Kahlo é, por isso, bem patente, desde logo na imagem de marca da então cada vez mais reconhecida, no México, Europa e EUA, Frida Kahlo: as roupas populares e típicas mexicanas (vestidos coloridos e compridos), bem como as sobrancelhas grossas e unidas, foram sugestões de Rivera que acabaram por se tornar incontornáveis ao longo de toda a vida de Kahlo.Frida levava uma vida de altos e baixos, entre a extroversão e sociabilidade (gostava de estar com amigos a cantar e beber Tequilla), e as tendências depressivas, algumas vezes culminadas em tentativas de suicídio, principalmente a partir de 1953, ano em que realizou a sua única exposição no México (obtendo com esta um sucesso e fama ainda mais abrangentes), e em que teve que ter a perna direita amputada abaixo do joelho, devido à gangrena. Daqui para a sua última tentativa de suicídio (apontada como provável causa de morte, tendo em conta que não foi realizada a autópsia), pouco tempo passou - Kahlo suicidou-se aos 47 anos, a 13 de Julho de 1954, deixando como últimas palavras escritas: “Espero que a partida seja alegre e espero nunca mais voltar.” Em “Raízes”, Kahlo parece querer transparecer a sua ligação profunda com a terra, com a natureza, evidenciando-se como uma pequena parte desse todo. Aliás, esta relação vê-se tanto mais sentida, quanto vislumbramos as influências da Casa Azul e da sua envolvente, na obra de Kahlo.Contudo, há algo mais que nos faz prender a esta obra, sobretudo se a sentirmos como parte da vivência tendencialmente ferida e amargurada de Kahlo: faz-nos entrever o seu desejo de voltar às origens, às “Raízes”, o anseio da comunhão com o mundo. Parece, assim, surgir como o confrontar da essencial dualidade definidora de Kahlo, entre a vida e a morte.

( in http://www.hoops.pt/galeria/historia4.htm)




Sem anestesia!!! (vai ouvindo o Rolling Stones ali embaixo...)

aqui tem gente!

dando uma bandinha por aí a gente vê que tá cheio de gente!!!

aqui também tem gente!

a vizinha também é gente!

nossa!!! quanta gente! dentro e fora...

gente aos pares, em bandos, avulsos...

tem gente que gosta de ficar anestesiada e de não sentir nada e de não se conectar consigo mesma e com o mundo. olha e não vê! ou finge, o que é pior...medo de que???
gente foi feita prá amar e cuidar de gente!

the fair's moving on






Vai lá fora esta noite, e olha prás estrelas...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

dani porreta



momentos "plim" no Laboratório de Informática...obrigada por tudo!!!!

TEMPO




a semente leva um tempo prá germinar e virar planta e crescer e dar flor e frutos e virar semente de novo. tudo tem um ciclo. tudo tem seu tempo. estou em paz com o tempo. com meu tempo.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

TEMPESTADE



exposição que eu fui olhar na usina do gasômetro umas várias vezes e já avisei outras pessoas prá irem também porque eu amei muito, quem me avisou foi a minha amiga sandra pifa, a sandra colla, porque eu ia me identificar muito, tinha tudo a ver com as minhas fotos , e o pior é que tinha mesmo!!!!


"...antes era simplesmente o tempo. Era como a segunda pele para as pessoas e, apesar de suas ocasionais inclemências, fazia com que nos sentíssemos parte de algo maior na natureza.
Agora falamos em clima, uma entidade física, anônima e amendrontadora que, a qualquer momento, é capaz de deflagrar uma catástrofe. O clima é tempo sem poesia e estética. Ao contrário do tempo, o clima não possui aura.
Foi o tempo, e não o clima, que sempre inspirou artistas e poetas, pois o tempo é atmosfera e espiritualidade...é o antigo e dourado calor, tal qual o sexo, a cor ou o êxtase, como a própria arte, fazendo parte de uma categoria que nos faz perder a relação com a realidade, e nos lança de volta ao próprio corpo; este, desde sempre, o termômetro mais confiável." (fragmentos do folder da exposição).