domingo, 25 de abril de 2010

4ª MEIA MARATONA CORPA




Everybody Is A Star - Jackson 5





SÁBADO, 24 DE ABRIL, 19h. GASÔMETRO, PORTO ALEGRE.






TORCIDA DA MÃE DO ÉRICO E DA JOANA


TENSO!!!!!!!!!!!!



VOA COM O VENTO!!!!!!!!


A LARGADA...SERÃO DUAS VOLTAS ATÉ A FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO!!!! VIXE!!!




PRIMEIRA VOLTA , REGISTRADA PELA SÔNIA...



O TINOCO CORREU POR FORA!!!! hehehehe......
VAI LÁ MERMÃO!!!


ENQUANTO A GENTE ESPERAVA A VOLTA FINAL, OLHAVA ESTE CÉU LINDO DE UMA NOITE FRIA...



DÁ-LHE GURI!!!! BAMO QUE BAMO!!!! LÁ VEM ELE!

DEPOIS FOI SÓ COMEMORAÇÃO E PARTIR PRO ABRAÇO...4º LUGAR NA CATEGORIA E UM LUGAR NO PÓDIUM!!!


EU E SÔNIA

TINOCO E ÉRICO


ÉRICO E SUA MÃE, BEEEEEEEEEEEEEM FELIZ!!!!





E AINDA NO FIM, BAIXOU A ZENOVEVA NA MÃE DO ÉRICO, E ELA FOI TIETAR O RADICCI!!!

sábado, 24 de abril de 2010

EDERLEZI - UMA NOVA ETAPA

Esta Música é uma homenagem ao dia da chegada da primavera, onde o fim do inverno é o
início de uma nova etapa.
Coincide também com o Dia de São Jorge, de quem os ciganos Balcãs são devotos.
Um dia para ser comemorado, para cantar para dançar e como de costume sacrificar e assar um carneiro. Esta versão foi idealizada por Goran Bregovic músico e compositor e foi adaptada no filme Tempo dos Ciganos de Emir Kusturica.




Sa me amala oro kelena
Oro kelena, dive kerena
Sa o Roma daje
Sa o Roma babo babo
Sa o Roma o daje
Sa o Roma babo babo
Ederlezi, Ederlezi
Sa o Roma daje
Sa o Roma babo, e bakren chinen
A me chorro, dural vesava
Amaro daje, amaro dive
Amaro dive, Ederlezi
Ediwado babo, amenge bakro
Sa o Roma babo, e bakren chinen
Sa o Roma babo babo
Sa o Roma o daje
Sa o Roma babo babo
Ederlezi, Ederlezi
Sa o Roma daje




HOJE INICIO UMA NOVA ETAPA.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

JORGE DA CAPADÓCIA



Jorge da Capadócia - jorge ben jor

No dia 23 de abril, devotos do mundo inteiro comemoram o dia de São Jorge. Padroeiro de Portugal, da In­glaterra e da Catalunha, São Jorge também é protetor dos soldados, militares, ferramenteiros e ferroviários.

A devoção e o conhecimento a São Jorge cresceram no Brasil pelos escravos, que, proibidos de adorar seus ído­los "pagãos", passaram então a fazer seus pedidos, cul­tos e rituais fora das igrejas, associando a imagem de São Jorge, trazido pelo Catolicismo português, aos orixás guerreiros do culto-afro. Por esse motivo é que São Jorge guerreiro possui diversas representações nas religiões afro-brasileiras. Na Bahia é associado ao orixá Oxóssi, e no Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados do norte e nordeste ao orixá Ogum.

Filho de pais cristãos, Jorge nasceu na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia. Mudou-se para a Palestina, com sua mãe, logo após a morte de seu pai.

Entrou para o exército romano, se tornando capi­tão, e, por sua dedicação e habilidade, o imperador lhe conferiu o título de conde.

Com 23 anos de idade passou a residir na corte im­perial de Roma, exercendo altas funções.

Recebeu o honroso título de 'Grande Mártir', no Ori­ente, onde era venerado des­de o século IV.

O guerreiro, originário da Capadócia, converteu-se ao Cristianismo exercendo a função de capitão do Im­pério Romano, ao tempo em que o imperador Dio­cleciano tinha planos de matar os cristãos.

Fiel a Jesus Cristo, Jorge demonstrou-se espantado com aquela decisão e afir­mou que era servo do reden­tor Jesus Cristo e que nele estava a 'verdade'.

Mantendo-se fiel a Jesus, o imperador tentou fazê-lo desistir de vários modos, e, não tendo êxito em suas ten­tativas, mandou degolar o jovem cristão no dia 23 de abril de 303.

Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lídia (antiga Despoles), onde foi sepultado e onde o imperador cristão, Constantino, mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis. Seu culto se espalhou imediatamente por todo o oriente.

Venerado desde o sécu­lo IV, sua popularidade e fi­éis foram crescendo que, chegando no século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla, dedicadas a ele.

No Egito foram mais quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir.

Na Itália era padroeiro da cidade de Gênova, e, no Oci­dente, na idade média, as cru­zadas colocaram São Jorge à frente de suas milícias, como patrono da Cavalaria.

Durante a primeira guer­ra mundial (1914-1918), muitas medalhas de São Jor­ge foram cunhadas e ofere­cidas aos enfermeiros, mili­tares e as irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos da guerra.

As artes também divulga­ram, amplamente, a imagem do santo. Em Paris, no mu­seu do Louvre, há um qua­dro famoso de Rafael (1483-1520), intitulado “São Jorge vencedor do Dragão”.

Na Itália existem diversos quadros célebres como o de autoria de Donatello (1386-1466).

"A imagem atual é fruto de uma lenda e isso não quer dizer, no entanto, que ele não existiu e que o martírio dele não foi significativo"-, diz o monsenhor Arnaldo Beltrani, vigário episcopal de comuni­cação da Arquidiocese de São Paulo.

Há uma grande varieda­de de histórias relacionadas a São Jorge.

O relato e a imagem, por todos conhecidos, do cavalei­ro que luta contra o dragão, começaram a ser difundidos na Idade Média e são muito usados para provar que o santo não teria passado de um mito.

A versão mais corrente dá conta de que um horrível dragão saía de vez em quan­do das profundezas de um lago e atirava fogo contra os muros de uma longínqua cidade do Oriente, trazendo morte com seu mortífero hálito. Para não destruir toda a cidade, o dragão exi­gia, regularmente, que lhe en­tregassem jovens mulheres para serem devoradas.

Um dia coube à filha do rei ser oferecida, em comida, ao monstro e o rei, que nada poderia fazer para evitar o destino horrível de sua filha, acompanhou-a com lágri­mas até as margens do lago, quando de repente apareceu um soldado montado em um cavalo branco e, destemida­mente, enfrentou as labare­das que saíam da boca do dragão e as venenosas nu­vens de fumaça de enxofre que eram expelidas pelas na­rinas daquele monstro. Com sua espada de ouro e sua lança de aço, São Jorge ven­ceu o terrível dragão.

O grande guerreiro assegurou ao povo que tinha vindo em nome de Cristo para vencer o dragão e que eles deviam converter-se e serem batizados.

A relação entre o santo e a Lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos.

Diz a tradição que as manchas, apresentadas pela Lua, representam o mila­groso Santo e sua espada para defender aqueles que buscam sua ajuda.

Embora muitos não acre­ditem em suas histórias e outros acreditem que o san­to tenha sido cassado pela Igreja Católica, o martírio de São Jorge e o seu culto con­tinuam sendo reconhecidos pelo Catolicismo.

O dia de São Jorge tornou-se opcional com a reforma do calendário litúrgico, rea­lizado pelo papa Paulo VI, em maio de 1969.

No Candomblé e na Umbanda, ele é o desbravador de todos os caminhos e senhor do ferro e do aço. Protege os agricultores, os soldados, os artesãos e seus filhos e a todas as pessoas que pedem a sua ajuda nas lutas, na justiça ou até mesmo por melhores condições de vida. Orixá do elemento terra, Ogum é pleno de energia e empreendedor e suas decisões são rápidas, ama a liberdade, mas é a sua falta de paci­ência que faz com que, às vezes, se torne rude, embora não deixe de ter calor humano.

Filho do orixás Yemanjá e Oxalá, governa e rege sobre as guerras, batalhas, dificuldades, demandas, disputas e desentendimentos.

-A música “Flash of the Blade” do álbum Powerslave do Iron Maiden fala sobre São Jorge.

-A banda Angra, usou a imagem do santo na capa do álbum Temple of Shadows.

-No RPG D&D 3,5, existe uma classe de prestígio que se chama Dragon Slayer, ou seja, Matador de Dragão. A arma preferida é a lança.

-Existe também o cenário de DragonLance, que traduzindo fica algo como a Lança do Dragão.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

MAIS UM POUCO DE GIRO SUFI

Enviado por Patrícia Preiss, uma pessoa linda, focalizadora de Danças Circulares:

Aqui estou em teu jardim
sob a árvore que concede todos os desejos.
Tão cheio de fogo estou que danço sem música.
Sou uma sombra dançando com a luz do sol.
Às vezes me alongo e me deito no chão.

Às vezes me encolho e tenho a cabeça aos pés.

Além da luz e das trevas que se alternam nesta terra,

traço meu caminho através das eras ....

Jalal ud-Din Rumi - Danço com a Luz / Poemas Místicos.



Leonardo Boff, em O Canto da Unidade:

Em 2007 foram celebrados os 800 anos de nascimento de Jalal ud-Din Rumi (1207-1273), o maior dos místicos islâmicos e extraordinário poeta do amor. Nasceu no Afeganistão, passou pelo Irã e viveu e morreu em Konia na Turquia.Era um erudito professor de teologia, zeloso nos exercícios espirituais. Tudo mudou quando se encontrou com a figura misteriosa e fascinante do monje errante Shams de Tabriz. Como se diz na tradição sufi, foi "um encontro entre dois oceanos".

Esse mestre misterioso iniciou Rumi na experiência mística do amor. Seu reconhecimento foi tão grande que lhe dedicou todo um livro com 3.230 versos o Divan de Shams de Tabriz. Divan signfica coleção de poemas.A efusão do amor em Rumi é tão avassaladora que abraça tudo, o universo, a natureza, as pessoas e principalmente Deus. No fundo trata-se do único movimento do amor que não conhece divisões mas que enlaça todas as coisas numa unidade última e radical tão bem expressa no poema Eu sou Tu : "Tu, que conheces Jalal ud-Din (nome de Rumi). Tu, o Um em tudo, diz quem sou. Diz:eu sou Tu". Ou o outro:" De mim não resta senão um nome, tudo o resto é Ele".

Essa experiência de união amorosa foi tão inspiradora que fez Rumi produzir uma obra de 40.000 versos. Famosos são o Masnavi (poemas de cunho reflexivo-teológico), Rubai-yat (Canção de amor por Deus) e o já citado Divan de Tabriz.Próprio da experiência místico-amorosa é a embriaguês do amor que faz do místico um "louco de Deus" como eram São Francisco de Assis, Santa Tereza d’Avila, Santa Xênia da Rússia e também Rumi. Num poema do Rubai-yat diz:"hoje eu não estou ébrio, sou os milhares de ébrios da terra. Eu estou louco e amo todos os loucos, hoje".

Como expressão dessa loucura divina inventou a sama, a dança extática. Trata-se de dançar girando em torno de si e ao redor de um eixo que representa o sol. Cada dervixe girante, assim se chamam os dançantes, se sente como um planeta girando ao redor do sol que é Deus.

Dificilmente na história da mística universal encontramos poemas de amor com tal imediatez, sensibilidade e paixão que aqueles escritos pelo islâmico Rumi. É como uma fuga de mil motivos que vão e vêm sem cessar. Um poema do Rubai-yat canta: "Tu, único sol, vem! Sem Ti as flores murcham, vem!. Sem Ti o mundo não é senão pó e cinza. Este banquete e esta alegria, sem Ti, são totalmente vazios, vem!".

Um dos mais belos poemas, por sua densidade amorosa, me parece ser este, tirado do Rubai-yat:"O teu amor veio até meu coração e partiu feliz. Depois retornou, vestiu a veste do amor, mas mais uma vez foi embora. Timidamente lhe supliquei que ficasse comigo ao menos por alguns dias. Ele se sentou junto a mim e se esqueceu de partir".

A mística desafia a razão analítica. Ela a ultrapassa porque expressa a dimensão do espírito, aquele momento em que o ser humano se descobre a si mesmo como parte de um Todo, como projeto infinito e mistério abissal inexprimível. Bem notava o filósofo e matemático Ludwig Wittgenstein na proposição VI de seu Tractatus logico-philosophicus:"O inexprimível se mostra, é o místico". E termina na proposição VII com esta frase lapidar:"Sobre o que não podemos falar, devemos calar". É o que fazem os místicos. Guardam o nobre silêncio ou então cantam como fez Rumi mas de um modo tal que a palavra nos conduz ao silêncio reverente.

terça-feira, 13 de abril de 2010

GIRO SUFI

Fui pesquisar este assunto pq tô triiiiiiii interessada no giro! há horas!!! se alguém puder enriquecer, esclarecer, ajudar, compartilhar informações...deixa comentários, por favor.





O Sufismo é menos uma doutrina ou um sistema de crenças que uma experiência e uma forma de vida. É uma tradição de iluminação que leva adiante a verdade essencial através do tempo. Tradição que, sem dúvida, deve ser concebida em um sentido vital e dinâmico. Sua expressão não deve permanecer limitada às formas religiosas e culturais do passado. A verdade do Sufismo requer reformulação e expressão nova em cada época.


Se há uma verdade central que o Sufismo distingue, é a unidade do ser, o fato de que estamos integrados com o Divino. Esta é uma verdade que nossa era está numa posição sem precedentes de apreciar - emocionalmente, devido à “contração” do mundo graças às comunicações e ao transporte e, intelectualmente, devido aos desenvolvimentos da física moderna. Somos Um: uma comunidade, uma ecologia, um universo, um ser. Se é que há uma verdade digna desse nome, é que formamos um todo com a Verdade, que não estamos separados dela. A compreensão desta verdade tem efeitos em nosso sentido de quem somos, em nossa relação com os demais e com todos os aspectos da vida. O Sufismo tem a ver com a compreensão da corrente de amor que corre através de toda forma de vida, com a Unidade por detrás das formas.

Se é que o Sufismo tem um método central, este é o do desenvolvimento da presença e do amor. Só a presença pode despertar-nos de nossa escravidão a respeito do mundo e de nossos próprios processos psicológicos, e só o amor cósmico pode abarcar o Divino. O amor é a mais alta ativação da inteligência, pois sem ele nada grande se consegue, seja espiritualmente, artisticamente, socialmente, ou cientificamente.


O Sufismo é o atributo daqueles que amam. Os amantes são pessoas que são purificadas pelo amor, livres de si mesmas e de suas próprias qualidades e completamente atentas ao Amado. Em outras palavras, os Sufis não estão imersos no serviço por alguma qualidade própria, pois eles vêem tudo o que são e o que têm e o que são como pertencente à Fonte. Um antigo Sufi, Shebli, dizia: " O Sufi não vê nada mais que Deus nos dois mundos."


Um aspecto do Sufismo é a presença, e como se pode desenvolver esta presença e usá-la para ativar nossas qualidades humanas essenciais. Abu Muhammad Mutaish disse: “O Sufi é aquele cujo pensamento vai no mesmo passo que seu pé, quer dizer, está inteiramente presente: sua alma está onde seu corpo está, e seu corpo onde sua alma está, e sua alma onde seu pé está, e seu pé onde sua alma está. Este é o sinal da presença sem ausência. Outros dizem o contrário: ‘Ele está ausente de si mesmo, mas presente diante de Deus’. Não é assim: ele está presente consigo mesmo e com Deus.”



O GIRO SUFI:

O Giro Sufi está associado à ligação da terra com o céu, da matéria com o espírito, ao contacto com o divino.

Através do giro o corpo pode entrar em contacto com o que contém de mais profundo, aumentando a consciência de si mesmo e daquilo que o rodeia.

Temos pouca informação precisa sobre as origens do Giro Dervixe. É certo que

expressões diversas e distintas daquelas desenvolvidas pelos Mevlevi estiveram

presentes em outras tradições e grupos Sufis. Algumas delas aparecem de formas mais

ritualísticas e outras com forte influência xamânica e na maioria das vezes, associada a

tradições musicais. Vemos estas últimas ainda hoje em grupos sufis de diversas regiões,

principalmente no Magrib, onde estas ordens utilizam o giro e a música de forma mais

selvagem, na busca por êxtases como forma de cura em rituais de forte influencia

xamânica. Em alguns desses grupos os sheiques e mestres são as mulheres que

conduzem as pessoas ao êxtase e transe para curar seus problemas físicos, psicológicos

ou espirituais.

Mas a forma como o Giro foi desenvolvido e apresentado pelos Mevlevi é bastante

distintas de todas as outras expressões. Sabemos que foi Shams de Tabriz, nascido na

Pérsia, que introduziu Rumi nas técnicas do Giro, e conferiu-lhe os significados e

mistérios. Sabemos que a cosmologia que os Sufis da Pérsia desenvolveram, a partir de

influências Zoroastras, gregas e herméticas e do próprio conhecimento Sufi, foi central

no desenvolvimento de sua filosofia, técnicas e práticas. Esta cosmologia nos descreve a

criação do universo como emanação de Deus e a procissão das Esferas e o surgimento

dos planetas como expressão da beleza e perfeição divina surgindo do ímpeto criativo

expresso no imperativo primordial Kun, seja. Este é o verbo através do qual Deus se

torna manifesto através de sua criação. Mas como nos conta o Profeta Maomé, Deus

disse: “Eu era um tesouro oculto, e amei ser conhecido. Por isso fiz a Criação”. E deste amor

e necessidade surge o verbo Kun, seja!, mas também Irji, retorne! Esta é a origem do

anseio e saudade da criação pelo Criador, é a força motriz que faz giras as esferas, os

planetas, átomos e todo o universo, e este giro é a expressão maior deste amor que

penetra e permeia toda criação em sua busca por retornar ao amado, sua origem e

destino último.

Esta é a dimensão maior do Giro Mevlevi conhecido como Sama e que, muito

provavelmente, na época de Rumi era mais livre e espontâneo, uma vez que ainda não

havia sido formatado no ritual que a ordem desenvolveu e vem apresentando desde

então. Mesmo porque, naquele tempo, as próprias escolas Sufis, em sua maioria, ainda

não haviam sido estabelecidas como ordens distintas, nomeadas segundo um mestre

fundador. A Ordem Mevlevi recebeu esse nome, pois Rumi foi conhecido e chamado

pelo nome de Mevlana, nosso mestre, mas os Mevlevis, e a liturgia dos giros, só foram

formalmente instituídos quando seu filho, Sultan Weled, assumiu a ordem como Xeique

após a morte de Husamuddin, sucessor de seu pai. Mas também sabemos que a ordem,

além do ritual conhecido, preservou o que é chamado de Giro ou Sema oculto. Onde os

dervixes se encontram às “portas fechadas” e onde o Giro está inserido dentro de uma

cerimônia mais íntima.

O Giro situa-se no centro do legado que foi deixado por Rumi e mostra ao ser humano o

seu verdadeiro e glorioso destino, embriagando os corações e deixando-os sedentos da

Presença do Amado. A cada passo ao redor de si, o dervixe busca seu coração e clama

pelo único Nome que reside dentro dele e que é o foco de seu anseio. A cada passo ao

redor do centro, ele busca aproximar-se do Senhor desse Nome, e com Ele compartilhar

do êxtase sublime da intimidade. E isso é feito dentro da esfera do amor, onde o amante

se dissolve e se confunde com o Amado e ambos tornam-se unos.

O Giro Dervixe não costuma ser ensinado isoladamente, mas faz parte de um conjunto

maior de conhecimentos e práticas e aqueles que desejam aprender são introduzidos

nessa tradição em momentos específicos de sua trajetória pessoal. É uma tradição

passada de forma íntima e pessoal, após anos de trabalho, exposição e incorporação de

níveis e estados de ser dentro do contexto maior da Escola, como expressão de uma

tradição que antecede o próprio Sufismo, e da qual ele é parte.

Na tradição do Quarto Caminho é dito que as Danças Sagradas (como é o caso do Giro)

são formas muito sofisticadas de se contar uma história, só que a história contada por

elas fala especificamente da condição do ser humano sobre a terra. Quando os

expectadores presentes à cerimônia compartilham desse conhecimento, mesmo que

intuitivamente, eles são transportados em direção aos cenários evocados que contam

sobre os caminhos que cada ser criado percorre em seu retorno à Fonte que o gerou.

O Giro não é uma dança ou técnica, ou um meio de se atingir estados alterados de

consciência, nem mesmo um meio de atingirmos as dimensões que descrevemos. Ao

contrário. Será somente após termos sido tocados pelas experiências que a percepção

destas dimensões despertam em nosso ser, que seremos então capazes de compreender o

real significado do Giro, e através dele, mergulharmos no infinito oceano da busca de

Deus por Ele mesmo. Portanto, o Giro não é um método, mas a expressão deste anseio.

Além disso, precisamos ter sempre em mente o que disse Fariduddin Attar, um autor

sufi que inspirou profundamente a poesia de Rumi: “Existem tantos caminhos a Deus

como Átomos no universo.” Por esta razão Rumi introduzia o giro somente àqueles que

possuíssem uma inclinação essencial a esta expressão e já estivessem maduros, ou que

já tivessem ingressado de forma intensa e responsável nesta jornada, tendo recebido

todo o treinamento prévio que permitisse a eles superar as fantasias e armadilhas do

Ego.





Na tradição do Quarto Caminho é dito que as Danças Sagradas (como é o caso do Giro)

são formas muito sofisticadas de se contar uma história, só que a história contada por

elas fala especificamente da condição do ser humano sobre a terra. Quando os

expectadores presentes à cerimônia compartilham desse conhecimento, mesmo que

intuitivamente, eles são transportados em direção aos cenários evocados que contam

sobre os caminhos que cada ser criado percorre em seu retorno à Fonte que o gerou.

O Giro não é uma dança ou técnica, ou um meio de se atingir estados alterados de

consciência, nem mesmo um meio de atingirmos as dimensões que descrevemos. Ao

contrário. Será somente após termos sido tocados pelas experiências que a percepção

destas dimensões despertam em nosso ser, que seremos então capazes de compreender o

real significado do Giro, e através dele, mergulharmos no infinito oceano da busca de

Deus por Ele mesmo. Portanto, o Giro não é um método, mas a expressão deste anseio.

Além disso, precisamos ter sempre em mente o que disse Fariduddin Attar, um autor

sufi que inspirou profundamente a poesia de Rumi: “Existem tantos caminhos a Deus

como Átomos no universo.” Por esta razão Rumi introduzia o giro somente àqueles que

possuíssem uma inclinação essencial a esta expressão e já estivessem maduros, ou que

já tivessem ingressado de forma intensa e responsável nesta jornada, tendo recebido

todo o treinamento prévio que permitisse a eles superar as fantasias e armadilhas do

Ego.









domingo, 11 de abril de 2010

SHOW DA FUNKALISTER

NOITE DE SÁBADO, 10/04.
SHOW DA FUNKALISTER, NO LIVE SPORT PUB


Locomotivas - Banda Black Rio

Os 3 Mosqueteiros, As 3 Viúvas, Los 3 Hermanos, Santíssima Trindade:
Gisele, Andrea e Roberto




QUEBRADEIRA COMEÇA!!!!!!!!!




LEONARDO BOFF








DIEGO SILVEIRA, velho amigo, da época do Instituto de Artes, ex- Aristhóteles de Ananias Jr.,
que surpresa esse encontro!!!!




Leonardo "regendo"!!!!!!!!!!kkkkkkkkk


Wilson Meireles, ex-baterista da Black Rio, deu uma "canja"!!!!
PQP!!!TOCA MUUUUITO!!!!






Eu e Gi fora de foco e felizes!!!!




SHOWZAÇO!!!!!!!!!!!!!